Escuderia, da Escola SESI Anísio Teixeira, de Vitória da Conquista é uma das três representantes do Brasil
Escola SESI tem equipes de F1 In Schools em seis escolas da rede Foto: Valter Pontes/Copeprhoto/Sistema FIEB
A equipe Swordfish, da Escola SESI Anísio Teixeira, de Vitória da Conquista, se prepara para participar, no período de 10 e 14 de julho, da etapa mundial 2021-2022 do F1 In Schools, que terá sede no complexo do circuito de Silverstone, na Inglaterra. Ela é uma das três equipes do Brasil na competição e vai participar de forma remota, em estúdio montado na Escola SESI Djalma Pessoa, no bairro de Piatã, em Salvador. Uma quarta equipe participa representando o Brasil, associada a uma escuderia irlandesa.
Esta é a segunda vez que o SESI Bahia é classificado para as etapas internacionais. Em 2019, a equipe Sevenspeed, da Escola SESI Reitor Miguel Calmon, representou o Brasil na competição internacional, realizada em Abu Dhabi. A competição poderá ser acompanhada pelo canal oficial do evento no YouTube: Aramco F1 in Schools World Finals 2022.
Por estar competindo a distância, a equipe baiana será julgada virtualmente por meio de sessões interativas que irão acontecer pelo Zoom. Ela é formada por Gabriel de Paula Meira, atualmente estudante de Ciência da Computação na UFSJ, líder da equipe e designer 3D; Ian Kaled Silva Novais, estudante de Matemática na UFMG e engenheiro de manufatura da escuderia; e pela estudante Gabriela Lemos de Oliveira, que cursa Engenharia Química na UFCG e é a diretora de marketing da Swordfish. O técnico responsável pela escuderia é o professor Robson de Oliveira Nunes, o mesmo que em 2019 preparou a Sevenspeed para o mundial.
Gabriel, Gabriela e Ian representam o Brasil em competição internacional Foto: Arquivo SESI/Divulgação
A equipe baiana se classificou para a etapa internacional ao conquistar o 2º lugar na F1 In School. Foi o segundo carro mais veloz da etapa nacional de 2021. A seletiva ocorreu durante o Festival SESI de Robótica do ano passado. A disputa foi com outros 31 grupos de todo o Brasil, um total de 161 competidores nesta modalidade. A equipe de Vitória da Conquista também levou o Prêmio Escrutínio.
O técnico Robson Nunes tem boas expectativas em relação à equipe. “A equipe está preparada e comprometida”, destacou. Para Robson, a oportunidade de participar da competição internacional deve agregar muito à vida acadêmica dos estudantes. Por já ter participado da etapa internacional em 2019, Robson lembra que se trata de uma competição de alto nível e que a equipe do SESI está mais preparada do que da primeira vez, com chances de trazer algum prêmio da competição.
“Na primeira vez, a gente não sabia como era, desta vez, sabemos para onde estamos indo”, acrescenta o técnico, que soma quatro anos de experiência preparando as equipes de F1 In Schools na Escola SESI. Hoje, a modalidade ganhou espaço na Rede SESI e está em seis escolas: duas de Salvador, em Feira de Santana e Barreiras.
Líder da Swordfish, Gabriel Meira conta que participar de um projeto em nível internacional, do tamanho da F1 in Schools é uma oportunidade incrível que o Sesi Bahia está proporcionando a ele e seus colegas de equipe. “As expectativas para o torneio estão altas pois esta é a última temporada dos 3 membros da equipe original. São 3 anos de experiência para conseguir finalizar com chave de ouro nossa passagem pela SwordFish e representar a Bahia na Final Mundial”, complementa Gabriel.
O QUE É A F1 IN SCHOOLS
O campeonato, que faz parte de um projeto internacional realizado pela própria Fórmula 1, reproduz desafios profissionais envolvidos em uma corrida de carros do início ao fim, desde a criação da escuderia até o enfrentamento nas pistas.
A competição, que consiste em projetar, modelar e testar o protótipo de um carro de Fórmula 1, faz parte das atividades de robótica educacional da Rede SESI Bahia. O desafio do F1 In School também busca desenvolver o empreendedorismo nos estudantes, que precisam criar uma escuderia, desenvolver habilidades de marketing e gestão para viabilizar o projeto.
Nessa preparação para o mundo profissional, os jovens competidores precisam pensar em patrocínio, plano de negócios e estratégias em mídias sociais. Além disso, as equipes desenvolvem um projeto social, que pode ser usado como critério de desempate no resultado final.
ROBÓTICA EDUCACIONAL
O Serviço Social da Indústria (SESI) é pioneiro na utilização da robótica educacional de forma metodológica, visando o desenvolvimento de diversas competências técnicas e sociais. O SESI trabalha com diferentes categorias de robótica, além da F1 In Schools, como a First Lego League (FLL) e First Tech Challenge (FTC).